Abrindo a temporada de filmes natalinos de 2015 temos "O Natal dos Coopers". No estilo de "Idas e Vindas do Amor" e "Noite de Ano Novo", o longa traz a reunião da grande e confusa família Cooper, formados por um elenco de peso e liderados por Diane Keaton e o eterno Fred Flinstone, John Goodman, promete ser uma diversão para todos os públicos trazendo diversas confusões.
Começando pela direção de arte, que faz o público cair no universo frio e vermelho dos americanos no fim do ano, aos poucos conhecemos as personalidades fortes de cada um dos Cooper. O grande desafio é entender qual o papel de cada um. O narrador, personagem desconhecido até o final do filme, mas com a voz de Steve Martin, tenta esboçar quem é irmão de quem, quem é o pai de quem, na abertura, mas com o resto do enredo, muita coisa se perde e fica confusa.
Começando pela direção de arte, que faz o público cair no universo frio e vermelho dos americanos no fim do ano, aos poucos conhecemos as personalidades fortes de cada um dos Cooper. O grande desafio é entender qual o papel de cada um. O narrador, personagem desconhecido até o final do filme, mas com a voz de Steve Martin, tenta esboçar quem é irmão de quem, quem é o pai de quem, na abertura, mas com o resto do enredo, muita coisa se perde e fica confusa.
Mesmo com um elenco, que inclui Amanda Seyfried, Marisa
Tomei, Olivia Wilde, Ed Helms e o casal que “lidera” a história, quem realmente se
destaca com a sua atuação descontraída é June
Squibb, ganhadora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por Nebraska e claro, o cachorro da
família. Com uma história de “ligar os
pontinhos”, o roteiro de Steven
Rogers, de Lado a Lado, consegue
desenvolver um pouco de cada personagem, fazendo o público se identificar com
eles, dando ênfase ao arco da personagem de Olivia Wilde, que emociona o
telespectador com suas incertezas e medos.
Não apenas ela, mas a construção do diálogo que ocorre no
carro entre Marisa Tomei e Anthony Mackie, conhecido como Falcão pelos fãs da Marvel. Toda a dinâmica do filme
funciona também pela química dos atores, mas infelizmente, não é com todos.
Seyfried se perde no enredo, mesmo tendo uma boa história para ser contada.
O Natal fica em segundo plano e discussões religiosas,
políticas e sociais surgem da mesma forma que o enredo do filme é tratado,
descontraído e com uma piada sutil no final. Piadas que infelizmente, mesmo
tendo John Goodman, comediante conhecido por diversos trabalhos, não conseguem
se encaixar e criar boas situações cômicas, se tornando um drama familiar.
Cumprindo o que promete ser, com uma construção narrativa
que trás até cenas do Chaplin, o
longa não irá deixar grandes marcas no cinema nesse fim de ano, não apenas pela
estréia de Star Wars, mas por não se
comprometer a isso. Sem plots mirabolantes ou um enredo de tirar o fôlego, os
Coopers é mais do mesmo, mas com atuações gostosas e algumas piadas com o
decorrer do filme se tornando uma boa pedida para quem quer apenas se divertir
sem muito comprometimento.
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